História - O IMPERADOR ERA MAIS ECONÔMICO

Excelente artigo de João Paulo Martino no Blog MonarquiaxRepública que mostra como nosso Imperador era econômico no gasto do dinheiro público.

 

 

 

Marechal Deodoro, proclamou a República e quase dobrou seu salário.


D. Pedro II, o imperador econômico.

Carlos Gomes, artista, esquecido pela República.



O IMPERADOR ERA MAIS ECONÔMICO

A afirmação acima vem reforçar a idéia de que no império a manutenção da família imperial, era muito mais barata do que a manutenção da presidência da república.
Cabe aqui ressaltar não se tratar-se de mera economia de dinheiro para o erário público, a grande diferença esta nos aspectos morais dos líderes da nação nos dois tipos de regime. No período imperial, no Brasil, o imperador era o primeiro a zelar pelos gastos públicos em geral e particularmente sobre as dotações que a família real recebia.
Para clarear um pouco a questão basta citarmos o fato que de 1841 a 1889, a dotação da família imperial, permaneceu inalterada: 800 contos de réis por ano. E o imperador não utilizava esta verba só para sua família ou a manutenção dos palácios, mas subvensionava grandes artistas como Carlos Gomes, Victor Meireles, Pedro Américo.
Quanto a Carlos Gomes, graças a pensão que lhe concedia pessoalmente o imperador, pode concluir seus estudos na Itália. Sua obra prima O Guarani, foi estreada no teatro Scala de Milão. Jamais outro compositor brasileiro havia alcançado tamanho sucesso. Uma vez Carlos Gomes declarou : “se não fosse o imperador eu não seria o Carlos Gomes”
Apesar de ter honrado o Brasil com sua obra, Carlos Gomes viu-se privado da ajuda imperial após a proclamação da Republica, que recusou-lhe uma pensão, justamente porque era amigo da família imperial. E ainda tiveram a vilania de convidá-lo para compor o hino da República, o que ele elegantemente recusou em honra ao seu protetor destronado. Isso apesar do orçamento geral do império ter crescido enormemente. (de 15000 contos de réis em 1841 para 150 mil contos em 1889). Curioso é notar que um dos primeiros atos da República foi ode fixar para o Marechal Deodoro um salário de 1400 contos de réis.
Vejamos um outro exemplo da diferença de gastos nos dois regimes: as viagens . Diz-se que os governantes são grandes passeadores. A julgar pelos presidentes de nossa República a afirmação não poderia ser mais correta. Mas comparemos alguns dados e o leitor, pausadamente poderá refletir e tomar suas próprias conclusões.
D. Pedro II, fez três viagens internacionais. Pagou-as de seu próprio bolso. Na primeira vez (1871) que viajou ao exterior, ao conceder a Assembléia Geral a necessária licença, o deputado Teixeira Jr. Propôs que a Assembléia liberasse uma verba de 2000 contos de réis para a viagem do imperador; o deputado Melo Morais discordando, propôs 4000 contos de réis, e um aumento da dotação da princesa Isabel, pois ia assumir o Regência. Veja o leitor o bilhete que escreveu D. Pedro II ao ministro do Império João Alfredo Corrêa de Oliveira:
“Espero que o ministério se apresse em fazer desaprovar quanto antes semelhantes favores, que eu e minha filha rejeitamos. Respeito a intenção de todos; mas respeitem também o desinteresse com que tenho servido a nação.”
E tem mais, quizeram que um navio de guerra escoltasse uma comitiva de outros três navios para levar o imperador a Europa, mas D. Pedro II foi mesmo em um simples navio de carreira. É como se hoje o presidente da República pegasse um avião no aeroporto de Brasília e viajasse, sentadinho no corredor de um avião comum, esperando como todo mundo, se submetendo a todos os procedimentos como qualquer cidadão comum.
Mas se o leitor não quer acreditar vejamos um exemplo republicano. O presidente José Sarney, em cinco anos de mandato fez 34 viagens internacionais, passando 124 dias fora do país. Levou nestas viagens 2020 convidados, só na viagem para o bicentenário da Revolução Francesa, Sarney utilizou-se de dois boeings para seu convidados, além de um DC-10 para seu conforto pessoal. Com essa gente toda a se divertir a valer nos hotéis mais caros de Paris, ninguém pois a mão no bolso, tudo foi pago pelos cofres públicos, o cidadão arcou até com as lembrancinhas.

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