A Coroação e o Jubileu
Por que o nosso mundo pobre e igualitário se empolgou com o fausto e a majestade da coroação? "Catolicismo" Nº 31 - Junho de 1953 | |
A D V E R T Ê N C I A Se o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:
| |
Por ocasião da posse do General Eisenhower no cargo de Presidente da República dos Estados Unidos, escrevemos algumas considerações que despertaram interesse entre os leitores de CATOLICISMO. Prometemos, então, analisar igualmente as cerimônias da coroação da Rainha da Inglaterra, Elisabeth II. É deste compromisso que nos vimos desobrigar.
A esplêndida cerimônia proporcionou uma visão de conjunto - num plano simbólico apenas, mas que precisamente por ser simbólico traduz melhor do que qualquer outro alguns aspectos da realidade - da Inglaterra com tudo quanto ela é, possui e pode nos dias de hoje. As instituições inglesas, seu significado íntimo, seu passado, suas presentes condições de existência, as tendências com que caminham para o futuro, a situação atual da Grã Bretanha na Commonwealth e no mundo, as perspectivas favoráveis e também as brumas espessas que se delineiam para ela nos horizontes diplomáticos, tudo enfim se refletiu de algum modo na coroação, e nas cerimônias que a antecederam e seguiram. Há pois em todas estas uma tal riqueza de aspectos, capaz cada um, de despertar tantas considerações, que não seria demais se uma equipe de especialistas, nesta época de investigações sociológicas, consagrasse às cerimônias, manifestações e solenidades de que a coroação foi o ponto central, um inquérito acurado, que formaria por certo alguns grossos volumes. Nossas aspirações, evidentemente, têm de ser mais limitadas. Não queremos tratar de todos os aspectos das festas da coroação, e nem sequer intentamos enumerá-los. Queremos considerar tão somente uma faceta deste vasto assunto.
Em todos os domínios da vida hodierna se manifesta a influência avassaladora do espírito de igualdade. Outrora, a virtude, o berço, o sexo, a educação, a cultura, a idade, o gênero de profissão, as posses, outras circunstâncias ainda, modelavam e matizavam a sociedade humana com a variedade e a riqueza de mil relevos e coloridos, influíam de todas as maneiras nas relações entre os homens, marcavam a fundo as leis, as instituições, as atividades intelectuais, os costumes, a economia, e comunicavam a toda a atmosfera da vida pública e particular uma nota de hierarquia, de respeito, de gravidade. Nisto estava um dos traços espirituais mais profundos e típicos da sociedade cristã. Haveria exagero em se afirmar que hoje todos estes relevos e matizes foram abolidos. Seria entretanto impossível não reconhecer que muitos desapareceram de todo, e que os poucos que restam vão minguando e desbotando dia a dia. Sem dúvida, a vida é uma transformação constante de tudo quanto não é perene. Que muitos dos matizes de outrora desaparecessem, e outros se formassem, seria normal. Mas em nossos dias não há por assim dizer uma só transformação que não tenha por efeito um nivelamento, que não favoreça direta ou indiretamente o caminhar da sociedade humana para um estado de coisas absolutamente igualitário. E quando os de baixo relaxam a "poussée" igualitária, são os de cima que se encarregam de a levar por diante. Este fenômeno não está circunscrito a uma nação, nem a um continente, e parece impelido por um vento que sopra no mundo inteiro. O tufão nivelador retifica aqui e acolá - na Ásia, por exemplo, e em certas regiões hipercapitalistas do Ocidente - abusos intoleráveis, impondo em outros lugares mudanças admissíveis, destruindo em outros, enfim, direitos incontestáveis e ferindo a fundo a própria ordem natural das coisas. Em todos estes casos, porém, o que importa notar é que este tufão igualitário, de amplitude cósmica, não cessa de soprar. Feita uma reforma justa, ele tende a continuar sua faina niveladora e passar para o que é duvidosamente justo, e uma vez atingido este ponto, entra com ímpeto crescente para o terreno do que é francamente injusto. Esta sede de igualdade só se sacia no nivelamento completo, total, absoluto. A igualdade é a meta para a qual tendem as aspirações da massa, a mística que governa a ação de quase todos os homens, o ídolo sob cuja égide a humanidade espera encontrar a idade de ouro.
Ora, enquanto este tufão sopra com uma força sem precedentes, em pleno desenvolvimento deste imensoprocessus mundial, uma Rainha é coroada segundo ritos inspirados por uma mentalidade absolutamente anti-igualitária. Este fato não irrita, não provoca protestos, e pelo contrário é recebido com uma imensa onda de simpatia popular. O mundo inteiro festejou a coroação da jovem soberana inglesa, quase como se as tradições que ela representa fossem um valor comum a todos os povos. De toda a parte afluíram para Londres pessoas desejosas de se embevecer com espetáculo tão anti-moderno. Diante de todos os aparelhos de televisão, se aglomeraram ávidos, sedentos de ver a cerimônia, homens, mulheres, crianças de todas as nações, falando todas as línguas, exercendo as mais variadas profissões, e, o que é mais extraordinário, professando as mais diversas opiniões. Neste imenso movimento de alma da humanidade contemporânea, há algo de surpreendente, de contraditório, de desconcertante talvez, que exige uma análise detida. E é este o objeto do nosso estudo.
Este fato chamou a atenção de diversos comentaristas, que propuseram algumas explicações. Uns lembraram que, à medida que a igualitarização se alastra e os reis se vão fazendo raros, uma coroação também se vai tornando mais singular, mais estranha, mais interessante. Outros, mal satisfeitos com estas razões, procuraram motivo diverso. A beleza das cerimônias, consideradas em seu aspecto meramente estético, atrairia a atenção dos amadores do gênero. A debilidade destas explicações é óbvia. Tudo, no noticiário da coroação, demonstrou que as massas se comoveram com ela, não por um simples impulso de curiosidade, para ver a reconstituição de uma cena histórica ou o desenrolar de um espetáculo artístico, mas por um imenso movimento de admiração quase religiosa, de simpatia, de ternura mesmo, que envolveu não só a jovem Rainha, mas tudo aquilo que ela e a instituição monárquica da Inglaterra simbolizam. Se a coroação tivesse sido para os que a viram um simples espetáculo histórico, uma mera curiosidade artística, que tão bem ou melhor poderia ter sido apresentada por atores profissionais, como explicar o frêmito de alegria, o renovar de esperanças de um porvir melhor, as manifestações apoteóticas, as aclamações sem fim, dos dias da coroação ? O Sr. Menotti del Picchia aventou outra explicação. O homem mostrou em todos os tempos, em todos os lugares, uma fraqueza: o gosto pelas honrarias, pelas distinções, pela gala. Ora, o igualitarismo racional e austero de nossos dias não alimenta em nada esta fraqueza. E, assim, quando uma oportunidade como a coroação a isto dá ensejo, o homem sente todo o deleite que a satisfação de suas fraquezas costuma proporcionar-lhe. A nosso ver, há muita ganga nesta opinião, mas há também um filão de ouro. O filão está em reconhecer que há na natureza humana uma tendência profunda, permanente, vigorosa, para o que é gala, honraria, distinção, e que o igualitarismo hodierno comprime esta tendência, gerando uma nostalgia profunda que explode sempre que para isto encontra uma ocasião. A ganga está em considerar esta tendência uma fraqueza. Que o gosto pelas honrarias e pelas distinções dê origem a muitas manifestações da pequenez humana, não há quem o negue. Deduzir daí que este gosto seja em si mesmo uma fraqueza, que erro! Como se a fome, a sede, o desejo de repouso, e tantas outras tendências naturais ao homem, e em si muito legítimas, devessem ser consideradas más, errôneas, ridículas, pelo simples fato de que dão ocasião a excessos e mesmo a crimes sem conta! Até os sentimentos mais nobres do homem podem levá-lo a fraquezas. Não há sentimento mais respeitável do que o amor materno. Entretanto, a quantos erros pode conduzir, a quantos já tem conduzido, a quantos ainda, conduzirá de futuro...
O gosto do homem pelas honrarias, pelas distinções, pela solenidade, não é senão a manifestação do instinto de sociabilidade, tão inerente à nossa natureza, tão justo em si mesmo, tão sábio quanto qualquer outro dos instintos com que Deus nos dotou. Nossa natureza nos leva a viver em sociedade com outros homens. Mas ela não se contenta com um convívio qualquer. Para as pessoas de uma estrutura de espírito reta, e portanto feita exceção dos excêntricos, dos atrabiliários, dos neuropatas, o convívio humano só realiza perfeitamente seus objetivos naturais quando baseado no conhecimento e na compreensão recíproca, e quando desse conhecimento e compreensão nasce a estima, a amizade. Em outros termos, o instinto de sociabilidade pede, não um convívio humano baseado em equívocos, eriçado de incompreensões e de atritos, mas uma contextura de relações pacíficas, harmoniosas e amenas. Antes de tudo, queremos ser conhecidos pelo que efetivamente somos. Um homem que tenha qualidades tende naturalmente a manifestá-las, e deseja que essas qualidades lhe granjeiem a estima e a consideração do meio em que vive. Um cantor, por exemplo, tende a fazer-se ouvir, e a despertar no auditório o gosto que as qualidades de sua voz merecem. Pela mesma razão, tende um pintor a expor suas telas, um escritor a publicar seus trabalhos, um homem culto a comunicar o que sabe, etc. E por motivo análogo enfim o homem virtuoso se preza em ser havido por tal. A indiferença omnímoda em relação ao conceito que tem de nós o próximo, não é virtude mas falta de brio. Claro está que o reto e comedido desejo de boa reputação pode facilmente corromper-se, como tudo quanto é inerente ao homem. É uma conseqüência do pecado original. Assim também o instinto de conservação pode facilmente degenerar em medo, o razoável desejo de alimento em gula, etc. No caso concreto da sociabilidade, é muito fácil que cheguemos ao excesso de considerar o aplauso de nossos semelhantes um verdadeiro ídolo, o objetivo de todos os nossos atos, o motivo de nosso procedimento virtuoso; que para alcançar este aplauso simulemos predicados que não temos ou reneguemos nossos princípios mais sagrados ( quem saberá jamais quantas almas o respeito humano arrasta ao inferno! ); que levados por esta sede cometamos crimes para galgar postos e situações eminentes; que fascinados por este objetivo damos uma importância ridícula aos menores fatores capazes de nos pôr em relevo; que sintamos ódios violentos, exercitemos vinganças atrozes contra quem não reconheceu em toda a sua pretensa amplitude os méritos que imaginamos ter. A História pulula literalmente de tristes exemplos de tudo isto. Mas, insistimos, se com este argumento devassemos concluir que é intrinsecamente mau o desejo do homem de ser conhecido e estimado pelos seus semelhantes pelo que verdadeiramente é, deveríamos condenar todos os instintos, a nossa própria natureza. É certo também que Deus exige que em relação ao nosso bom conceito junto ao próximo, sejamos desapegados interiormente, como em relação a todos os outros bens da terra, a inteligência, a cultura, a carreira, a formosura, a fartura, a saúde, a própria vida. A alguns Deus pede um desapego não só interior, mas exterior da consideração social, como a outros pede não só a pobreza de espírito mas a pobreza material efetiva. É preciso então obedecer. E daí o fato de regurgitarem as hagiografias de exemplos de Santos que fogem das mais justas manifestações de apreço de seus semelhantes. Tudo não obstante, é legitimo em si mesmo que o homem deseje ser estimado por aqueles com quem convive.
Esta tendência natural está em consonância aliás com um dos princípios mais essenciais da vida social, que é a justiça, segundo a qual se deve dar a cada qual, não só em bens materiais, mas também em honra, distinção, estima, afeto, aquilo a que faz jús. Uma sociedade baseada sobre o desconhecimento total deste princípio seria absolutamente injusta. "Pagai a todos o que lhes é devido: a quem imposto, imposto; a quem tributo, tributo; a quem temor, temor; a quem honra, honra", diz-nos S. Paulo ( Rom. 13,7 ). Acrescentemos que estas manifestações se devem rigorosamente não só aos méritos pessoais, mas também à função, cargo ou situação que uma pessoa possui. Assim o filho deve respeitar seu pai ainda que mau, o fiel deve reverenciar o Sacerdote ainda que indigno, o súdito deve venerar seu soberano ainda que corrupto. São Pedro manda aos escravos que acatem seus senhores ainda que díscolos ( 1 Ped. 2, 18 ). E de outro lado é preciso também saber honrar num homem a estirpe ilustre de que descenda. Este ponto é particularmente doloroso para o homem igualitário de hoje. É entretanto assim que pensa a Igreja. Leiamos o ensinamento profundo e brilhante de Pio XII:
Vimos até aqui, que a própria natureza exige que no convívio social sejam tomados na devida consideração todos os valores humanos, que se diferenciam uns dos outros quase ao infinito. Como aplicar na prática este princípio? Como conseguir que um valor seja visto e reconhecido por todos os homens, e que cada qual sinta exatamente em que medida esse valor deve ser reverenciado? Mais concretamente, como ensinar a todos que a virtude, a idade, o talento, a estirpe ilustre, o cargo, a função, devem ser honrados? Como indicar a medida exata de respeito e de amor que a cada qual se deve? Em todos os tempos, em todos os lugares, a própria ordem natural das coisas foi resolvendo o problema com o auxílio do único meio plenamente eficaz: o costume.
Assim, usando os mesmos modos de tratar, para as pessoas de situação idêntica, o bom senso, o equilíbrio, o tacto das sociedades humanas foi criando ponto por ponto, em cada país ou em cada zona de cultura, as regras de polidez, as fórmulas, os gestos, quase diríamos os ritos adequados para definir, ensinar, simbolizar e exprimir o que a cada pessoa se deve, segundo sua situação, em matéria de veneração e estima. Sob o bafejo da Igreja, a Civilização Cristã levou ao apogeu esta bela arte dos costumes e dos símbolos sociais. Veio daí a maravilhosa distinção e afabilidade de maneiras do europeu, e por extensão dos povos americanos nascidos da Europa; os princípios da Revolução de 1789 se incumbiram de a golpear fundamente. Os títulos de nobreza, os sinais da heráldica, as condecorações, as regras do protocolo, não foram outra coisa senão meios admiráveis, cheios de tacto, de precisão e de significado, para definir, graduar e modelar as relações humanas dentro dos quadros políticos e sociais então existentes. A ninguém ocorreria ver nisto mera vaidade. A própria Igreja, que é mestra de todas as virtudes e combate todos os vícios, instituiu títulos de nobreza, distribuiu e distribui condecorações, elaborou para si todo um cerimonial de uma admirável precisão no definir todas as diferenças hierárquicas - que a lei divina e a sabedoria dos Papas foi criando em seu grêmio ao longo dos séculos. Sobre as condecorações, disse o Bem-aventurado Pio X:
Que haja pois uma insígnia para o cargo supremo do Estado, insígnias próprias para as pessoas de estirpes mais ilustres, trajes de gala para os dignitários incumbidos das funções de maior importância política, que todo o aparato destes símbolos seja utilizado na cerimônia de posse do Chefe do Estado, em tudo isto não há mascarada, nem concessões a fraquezas. Há apenas a observância de regras de procedimento inteiramente conformes com a ordem natural das coisas.
Mas, dirá alguém, não seria conveniente modernizar todos estes símbolos, atualizar todas estas cerimônias? Por que conservar ritos, fórmulas, trajes do mais remoto passado? A pergunta é de um simplismo primário. Os ritos, as fórmulas, os trajes, para exprimirem situações, estados de espírito, circunstâncias realmente existentes, não podem ser criados ou reformados bruscamente e por decreto, mas sim gradualmente, lentamente, em geral imperceptivelmente, pela ação do costume. Ora, este processus de transformação, a Revolução Francesa com toda a sua seqüela de acontecimentos o tornou impossível. Pois a humanidade se deixou fascinar pela miragem de um igualitarismo absoluto, votou desprezo e até ódio a tudo quanto, no terreno dos costumes, exprime desigualdade, e instituiu uma ordem de coisas nova, baseada sobre a tendência para o nivelamento inteiro, a abolição de todas as etiquetas e todas as pragmáticas. Imbuída deste espírito, ela perdeu a capacidade de tocar nas coisas do passado para outro fim, senão para as destruir. Se o homem contemporâneo fosse reformar ritos e instituir símbolos, como a Revolução Francesa criou nele a adoração da lei e o desprezo do costume, ele procuraria, ademais, fazê-lo por decreto. E ainda uma vez, nada é mais irreal, mais caricato, em muitos casos mais perigoso, do que as realidades sociais que se imagina poder criar por lei. A corte de opereta, rutilante, farfalhante, e profundamente vulgar de Napoleão o demonstrou bem.
Mas, é preciso acrescentar que o simples fato de um rito ou símbolo ser muito antigo, não é motivo para o abolir, mas antes para o conservar. O verdadeiro espírito tradicional não destrói por destruir. Pelo contrário, ele conserva tudo, e só destrói aquilo que há motivos reais e sérios para destruir. Pois a verdadeira tradição, se não é uma esclerosação, uma fixação hirta no passado, ainda muito menos é uma negação constante deste. A este propósito, permita-se-nos citar mais uma página magistral de Pio XII. Dirigindo-se à Nobreza e ao Patriciado Romano ( "Osservatore Romano" de 19 de Janeiro de 1944 ), e referindo-se à tradição que a aristocracia da Cidade Eterna ali representava, disse o Pontífice:
Ora, foi precisamente com esta tradição que o mundo contemporâneo rompeu, para adotar um progresso nascido, não do desenvolvimento harmônico do passado, mas dos tumultos e dos abismos da Revolução Francesa. Num mundo nivelado, paupérrimo em símbolos, regras, maneiras, compostura, em tudo que signifique ordem e distinção no convívio humano, e que a todo momento continua a destruir o pouquíssimo que disto lhe resta, enquanto a sede de igualdade se vai saciando, a natureza humana, em suas fibras profundas, vai sentindo cada vez mais a falta daquilo com que tão loucamente rompeu. Alguma coisa de muito interior e forte dentro dela me faz sentir um desequilíbrio, uma incerteza, uma insipidez, uma pavorosa trivialidade de vida, que tanto mais se acentua quanto mais o homem se enche dos tóxicos da igualdade. A natureza tem reações súbitas. O homem contemporâneo, ferido e maltratado em sua natureza por todo um teor de vida construído sobre abstrações, quimeras, teorias vácuas, nos dias da coroação se voltou embevecido, instantaneamente rejuvenescido e repousado, para a miragem deste passado tão diferente do terrível dia de hoje. Não tanto por nostalgia do passado, quanto de certos princípios da ordem natural que o passado respeitava, e que o presente viola a todo momento. Eis a nosso ver a explicação mais profunda e mais real do entusiasmo que empolgou o mundo durante as festas da coroação. 60 anos mais tarde... Londres, 3 de junho de 2012 - Jubileu de Diamante da Rainha Elisabeth II: percorrendo o Tâmisa acompanhada de 1.000 barcos |
Mauro Demarchi
Twitter: @maurodemarchi @monarquiaja
http://www.familia.demarchi.nom.br
http://www.monarquia-ja.blogspot.com
Comentários